No dia 7 de março de 2015 publiquei no Jornal À Praça de Iguatu (Edição 728, p. 2 - Caderno Cidade) um texto sobre o uso das novas tecnológicas em sala de aula, celular, tablet, notebook, etc.Texto intitulado "EXISTE LUGAR PARA O CELULAR NA SALA DE AULA DO SÉCULO XXI?". Vou colocar abaixo o texto na integra e o link da versão online do jornal para que você possa ler e comentar.

EXISTE LUGAR PARA O CELULAR NA SALA DE AULA DO SÉCULO XXI?
Esta indagação tem gerado controvérsias entre educadores de todo o Brasil. Mas afinal, proibir ou aceitar o uso deste aparelho que se tornou tão prático e útil nos dias atuais?
O uso do aparelho celular é mais antigo do que muitos imaginam. De acordo com o Guia do Celular o primeiro aparelho surgiu em Detroit, nos Estados Unidos, em 1921. Apenas em 1947 foi inaugurado o primeiro sistema móvel de maior amplitude, que atendia todo o trajeto da rodovia que liga as cidades americanas de Nova Iorque e Boston. Anos mais tarde, na década de 90 chega à cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Deste período aos dias atuais, o celular se popularizou e se modernizou, incorporando vários outras ferramentas que vão de uma simples calculadora a uma câmera de vídeo. Estes aparelhos passaram de meros telefones a verdadeiros computadores móveis, ganhando o titulo de ‘smartphones’. Por serem produtos relativamente acessíveis e de baixo custo, caíram no gosto de todos, independente da faixa etária, classe social ou interesse no mundo, afirma Oliveira, (2014), tornando-se indispensável em todos os momentos do cotidiano.
Contudo, o celular não é bem vindo à maioria das escolas do país. Basta ver os decretos de lei estaduais que proíbem a utilização dos mesmos durante o horário das aulas. A razão para isso está no vício, cola, plágio, falta de maturidade na utilização, dispersão de ideias, falta de foco, bullying, assédio moral compartilhado em rede, publicações de imagens não autorizadas de instituições e seus funcionários, e favorecimento de vícios de linguagem na escrita e fala, entre outros.
Em contra partida o celular possui as mais variadas ferramentas que podem auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, entre elas destacam-se livros digitais, arquivos em PDF ou via cloud computing (computação em nuvem) disponíveis para leitura a qualquer momento e lugar, além dos já tradicionais, calculadora, cronômetro, câmera fotográfica e de vídeo todos esses dispositivos oferecidos off-line.
Diante de toda essa gama de recursos atribuídos aos celulares, a UNESCO durante a Mobile Learning Week (MLW) em Paris apresentou 13 bons motivos para se ter este dispositivo como aliado na educação. Entre eles se sobressaem os seguintes pontos: amplia o alcance da educação; melhora a educação em áreas de conflito; assiste alunos com deficiência; otimiza o tempo na sala de aula; permite que se aprenda em qualquer hora e lugar; constrói novas comunidades de aprendizado; aproxima o aprendizado formal do informal; melhora a comunicação e maximiza a relação custo-benefício da educação.
Por todos esses aspectos, conclui-se, o celular possui lugar de suma importância na sala de aula do século XXI. Contudo, ainda há um longo período de aprendizado e de desmitificação para que este recurso possa ser, de fato, utilizado em sala de aula com toda a sua potencialidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SAMPAIO OLIVEIRA, Mara Rúbia. Mobile learning e ação docente: o celular em sala de aula. Anais do SIED - SEaD Secretaria de Educação a Distância):EnPED:2014 Disponível em: . Acesso em outubro de 2014.
Unesco Mobile Learning Week. Disponível em< http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002196/219641e.pdf>Acesso em outubro de 2014.
http://www.guiadocelular.com/2011/…/historia-do-celular.html Acesso em outubro de 2014.
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